VEJA O VÍDEO: ESQUECIDOS PELA COMISSÃO DA VERDADE
Introdução No final dos anos sessenta grupos de militantes comunistas das linhas chinesa e cubana, partidários da insurreição armada, organizaram-se para se opor pelas armas ao governo da ditadura e estabelecer no Brasil uma DITADURA COMUNISTA.
Minoritários, por não contarem com a adesão popular e sem efetivos para manterem guerrilha armada contra as Forças Armadas ou policiais, passaram a desenvolver ações limitadas como roubo a bancos, roubo de armas, roubo de autos, detonação de artefatos explosivos nas portas de alguns quartéis e outros crimes parecidos. Mais tarde tentaram sequestrar aviões, não conseguindo. Sequestros de diplomatas estrangeiros foram efetivados com sucesso, pela pouca segurança a serviço desses funcionários.
A ação armada limitada e de pequeno significado revolucionário desses insurretos, chamados de subversivos ou terroristas pelo governo, realizada em agências bancárias, na via pública contra cidadãos ou na porta de quarteis, acabava ferindo ou matando populares, que passaram a ser as vítimas diretas desses crimes, por deterem a posse da “res furtiva” ou por serem meros transeuntes no local.
Sem o apoio popular que engrossasse o número de militantes da “guerrilha” ou a auxiliasse materialmente e a severa repressão exercida pelos militares acabaram por esvazia-la até a completa extinção, na primeira metade dos anos setenta.
As consequências das suas ações, entretanto, materializaram-se nas centenas de vítimas inocentes mortas ou gravemente feridas em todo o Brasil.
BH/ MG - 29.01.1969
O terrorista Pedro Paulo Bretas "Kleber" ao ser interrogado "entregou" um "aparelho" do Comando de Libertação Nacional (Colina), na rua Itacarambu nº 120, bairro São Geraldo.
Imediatamente, os policiais se dirigiram para o local e quando se anunciaram como policiais, foram recebidos por rajadas de metralhadoras, disparadas por Murilo Pinto Pezzuti da Silva , "Cesar' ou "Miranda", que mataram o Subinspetor de Polícia Cecildes Moreira da Silva, que deixou viúva e oito filhos menores e o guarda civil José Antunes Ferreira, ferindo, ainda, o Investigador José Reis de Oliveira.
Foram presos no interior do "aparelho" o assassino Murilo Pinto Pezzuti da Silva o os terroristas do Colina: Afonso Celso L.Leite "Ciro", Mauricio Vieira de Castro "Carlos", Nilo Sérgio Menezes Macedo, Julio Antonio Bittencourt de Almeida "Pedro", Jorge Raimundo Nahas "Clovis" ou "Ismael" e Maria José de Carvalho Nahas "Celia" ou "Marta".
No interior do " aparelho" foram apreendidos 1 fuzil FAL, 5 pistolas, 3 revóveres, 2 metralhadoras, 2 carabinas, 2 granadas de mão, 702 bananas de dinamite, fardas da PM e dinheiro de assaltos.