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Marinha do Brasil

VEJA O VÍDEO: ESQUECIDOS PELA COMISSÃO DA VERDADE

Introdução

No final dos anos sessenta  grupos de militantes comunistas das linhas chinesa e cubana, partidários da insurreição armada, organizaram-se para se opor pelas armas ao governo da ditadura e estabelecer no Brasil uma DITADURA COMUNISTA.

Minoritários, por não contarem com a adesão popular e sem efetivos para manterem guerrilha armada contra as Forças Armadas ou policiais, passaram a desenvolver ações limitadas como roubo a bancos, roubo de armas, roubo de autos, detonação de artefatos explosivos nas portas de alguns quartéis e outros crimes parecidos. Mais tarde tentaram sequestrar aviões, não conseguindo. Sequestros de diplomatas estrangeiros foram efetivados com sucesso, pela pouca segurança a serviço desses funcionários.

A ação armada limitada e de pequeno significado revolucionário desses insurretos, chamados de subversivos ou terroristas pelo governo, realizada em agências bancárias, na via pública contra cidadãos ou na porta de quarteis, acabava ferindo ou matando populares, que passaram a ser as vítimas diretas desses crimes, por deterem a posse da “res furtiva” ou por serem meros transeuntes no local.

Sem o apoio popular que engrossasse o número de militantes da “guerrilha” ou a auxiliasse materialmente e a severa repressão exercida pelos militares acabaram por esvazia-la até a completa extinção, na primeira metade dos anos setenta.

As consequências das suas ações, entretanto, materializaram-se nas centenas de vítimas inocentes mortas ou gravemente feridas em todo o Brasil.

Pernambuco - 25/07/66


O Almirante Nelson Gomes Fernandes foi morto no atentado ocorrido no Aeroporto Internacional de Guararapes, com dois mortos e 15 feridos. Além de vitimar o Almirante, matou também o jornalista EDSON REGIS DE CARVALHO e feriu 15 pessoas, entre elas o Coronel do Exército Sylvio Ferreira da Silva que, além de fraturas expostas, teve amputados quatro dedos da mão esquerda e Sebastião Tomaz de Aquino, guarda civil que teve a perna direita amputada.

Um dos executores do atentado é Raimundo Gonçalves de Figueiredo, codinome CHICO, que viria a ser morto pela polícia, em abril de 1971, já como integrante da VAR-PALMARES.

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