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Brasão da PCESP

VEJA O VÍDEO: ESQUECIDOS PELA COMISSÃO DA VERDADE

Introdução

No final dos anos sessenta  grupos de militantes comunistas das linhas chinesa e cubana, partidários da insurreição armada, organizaram-se para se opor pelas armas ao governo e estabelecer no Brasil uma DITADURA COMUNISTA.

Minoritários, por não contarem com a adesão popular e sem efetivos para manterem guerrilha armada contra as Forças Armadas ou policiais, passaram a desenvolver ações limitadas como roubo a bancos, roubo de armas, roubo de autos, detonação de artefatos explosivos nas portas de alguns quartéis e outros crimes parecidos. Mais tarde tentaram sequestrar aviões, não conseguindo. Sequestros de diplomatas estrangeiros foram efetivados com sucesso, pela pouca segurança a serviço desses funcionários.

A ação armada limitada e de pequeno significado revolucionário desses insurretos, chamados de subversivos ou terroristas pelo governo, realizada em agências bancárias, na via pública contra cidadãos ou na porta de quarteis, acabava ferindo ou matando populares, que passaram a ser as vítimas diretas desses crimes, por deterem a posse da “res furtiva” ou por serem meros transeuntes no local.

Sem o apoio popular que engrossasse o número de militantes da “guerrilha” ou a auxiliasse materialmente e a severa repressão exercida pelos militares acabaram por esvazia-la até a completa extinção, na primeira metade dos anos setenta.

As consequências das suas ações, entretanto, materializaram-se nas centenas de vítimas inocentes mortas ou gravemente feridas em todo o Brasil.

São Paulo - 25/02/73

Com a tentativa de intimidar os integrantes dos órgãos de repressão, um “Tribunal Popular Revolucionário” decidiu “justiçar” um membro do DOI/CODI/II Exército.

O escolhido foi o Delegado de Polícia, Dr. Octávio Gonçalves Moreira Júnior quando viajava.

No dia 23/02/73, o Dr. Octávio viajou de São Paulo para o Rio de Janeiro e a marginal "Bete" avisou o comando terrorista da chegada do delegado. Ficou decidido que iriam executá-lo no dia seguinte.

No dia 24, o Dr. Octávio foi à praia em Copacabana e depois almoçou com um amigo. Quando voltava do almoço, Bete fez o reconhecimento visual do delegado e o apontou para os seus assassinos que se encontravam num automóvel estacionado na esquina da Avenida Atlântica com a Rua República do Peru.

O Dr. Octávio baleado, morreu instantaneamente.

O comando terrorista seguiu à risca o ensinamento do manual de Carlos Marighela que afirma: “guerrilheiros não matam por raiva, nem por impulso, pressa ou improvisação. Matam com naturalidade. Não interessa o cadáver, mas seu impacto sobre o público”.

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